Mercedes-Benz ressalta melhora em interesse por compra de caminhões

    A Mercedes-Benz está identificando uma melhora nas consultas de interessados em compra de caminhões novos no Brasil, enquanto segue forte a demanda por parte do agronegócio. “O nível de procura (de potenciais clientes) aumentou nos últimos três meses. Antes não tinha nem consulta”, disse o vice-presidente de vendas e marketing para a área de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz, Roberto Leoncini. 
     
    A montadora anunciou na última terça-feira, 04, a entrega de 134 caminhões para servirem de carro-forte e mais sete unidades do modelo extrapesado blindado para a Prosegur, companhia espanhola de segurança. O contato, acertado em dezembro do ano passado, rendeu um investimento total de 20 milhões de reais.
     
    A informação foi divulgada depois que a marca anunciou, no final de maio, a venda de 524 caminhões para operações na produtora de etanol Raízen. Segundo Leoncini “alguns segmentos da economia estão descolados da política, principalmente, o agronegócio.Nestas “ilhas” do agronegócio, Brasília tem pouca influência e a bolsa de Chicago tem mais importância”, disse referindo-se aos impactos da crise política sobre a decisão de compra de caminhões e ônibus.
     
    Atualmente, o nível de ocupação das fábricas da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG) é de 60 por cento. A fabricante tem capacidade para produzir 80 mil caminhões e ônibus por ano no Brasil.
     
    De acordo com Leoncini, apesar de incertezas do BNDES na definição de regras para financiamento de caminhões novos no começo do ano, “está todo mundo fazendo conta agora para saber qual o melhor tipo de financiamento para aquisição”.
     
    O executivo comentou que a montadora está buscando vender seus veículos no Brasil a novos segmentos, como de produtores de leite, e está focada em exportações para compensar a fraqueza do mercado interno.
     
    No primeiro semestre, a companhia teve alta de 44 por cento sobre um ano antes nas vendas externas, para 3,9 mil caminhões, entre os novos mercados abertos pela empresa estão Serra Leoa e Abu Dhabi.
     
    Fonte: Exame 
     
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