Interface em 3D facilita operações em terminais logísticos

    A plataforma TOS+, um sistema de automação de terminais logísticos, agora conta com mais um módulo, o Optim.us, uma interface em 3D que permite ao planejador visualizar e emitir ordens para o pátio, armazém e operação de navios.

    A partir de imagens do Google Earth, em escala real, o Optim.us cria um ambiente interativo, reproduzindo ruas, quadras, berço, equipamentos, entre outros elementos dos terminais. Através da interface com os vários dispositivos (balança, biometria, OCR, scanner, RTGs, etc.), o operador consegue interagir com o terminal em tempo real e executar operações como endereçar ou remover um contêiner no pátio e, carregar ou descarregar um navio.

    De forma prática, os diferentes dispositivos do terminal são integrados ao sistema e informam as posições dos equipamentos, das cargas e dos contêineres. Assim, o planejador pode visualizar o cenário e dar ordens diretamente aos equipamentos, como: empilhadeiras, carretas, guindastes, coletores, e tablets dos operadores, entre outros.

    “Quando alguém clica sobre um contêiner, por exemplo, consegue receber as informações da carga, sua origem e destino, da documentação e, caso queira realizar uma remoção, a ordem é dada por um clique na tela. A partir daí os operadores que estão com o equipamento no local recebem a ordem para execução. Conforme cada um executa sua tarefa, o sistema reconhece as novas posições e atualiza na tela do TOS+ instantaneamente”, explica Julio Carvalho, Gerente de Projeto e Produto da Athenas, que desenvolveu a plataforma.

    Além disso, o Optim.us contém algoritmos que otimizam as movimentações, indicando a melhor forma de armazenar cada carga ou a maneira mais eficiente de operar o carregamento e a descarga de um navio, por exemplo. A visualização em 3D também facilita o treinamento e a capacitação de novos funcionários, criando um ambiente mais interativo. “Como funciona totalmente na web, o TOS+ ainda pode ser acessado e gerenciado de qualquer lugar, ainda que distante fisicamente do terminal”, conclui Carvalho.

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