Indústria terceiriza logística para reduzir custos e ganhar eficiência na distribuição

    A indústria da beleza voltou a crescer em 2016 com vendas de R$ 102,2 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). Em percentual, o crescimento no ano passado representou uma alta de 4,8% sobre o ano anterior. Nos últimos dez anos, o índice de crescimento médio do setor bateu em 10,5%. Nesse cenário, em que indústria e varejo buscam equilibrar seus custos e produtividade, a terceirização do transporte e armazenagem de produtos ganha grande importância.
     
    Em razão disso, para reduzir custos e melhorar a eficiência logística, muitas empresas do setor de cosméticos estão terceirizando a entrega de seus produtos em todo o país, como afirma o presidente da Ativa Logística, Clóvis A. Gil. A companhia já atende mais de 200 clientes de cosméticos. Só no ano passado o portfólio cresceu 15%. 
     
    Em 2016, a empresa foi responsável pelo manuseio de mais de 1,2 milhão de kits para tratamentos de beleza e bem-estar. Foram entregues, no total, mais de 600 mil Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTEs), emitidos para destinos em todo o Brasil. Para Clóvis, no segmento de cosméticos, a inovação e diversificação de produtos tem estimulado as vendas. 
     
    Ainda de acordo com Gil, os produtos com várias utilidades, como os kits para presentear, tratamento e os promocionais, com brindes ou produtos grátis, motivam o consumidor a adquirí-los. “Além dos benefícios que os kits oferecem em termos de economia, o que também impulsiona o aumento da demanda é a praticidade de adquirir vários produtos de uma só vez. Por isso recebemos cada vez mais solicitações de serviços de montagem de todos os tipos de kits para os nossos clientes”, diz. 
     
    Segundo a ABIHPEC, existem no Brasil 2,6 mil empresas atuando no mercado de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC), sendo que 20 delas de grande porte, com faturamento acima dos R$ 100 milhões. A estimativa da consultoria Euromonitor é que, no período 2015-2020, deverá haver um crescimento acumulado de 14,3%, ou seja, em média de 2,7% ao ano. Essas avaliações ressaltam que, em 2020, as vendas finais ao consumidor, considerando também as taxas e impostos, assim como os mark-ups dos varejistas, poderão chegar ao patamar de R$ 115 bilhões.
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