Fetranspor diz que BRT do Rio de Janeiro está ameaçado

    A Fetranspor e o RioOnibus, unidades sindicais que representam as empresas de ônibus do Estado do Rio de Janeiro e da capital, respectivamente, divulgaram uma nota nesta quinta-feira, 22, em que se dizem preocupadas com a indefinição sobre os reajustes das tarifas de ônibus da capital fluminense. O atual prefeito Eduardo Paes deve deixar para o prefeito eleito Marcelo Crivella a decisão sobre se as passagens terão reajuste ou não no dia 1º de janeiro.

    O contrato prevê um aumento anual nas tarifas. De acordo com Paes, ainda não foi aplicado o índice de 6,58% com base no Índice de Preços ao Consumidor (INPC), além do acumulado do ano.

    A Fetranspor diz que há possibilidade, pelo desequilíbrio econômico, do fechamento de mais 12 empresas e demissão de 5.000 rodoviários em 2017. Entre 2015 e 2016 seis companhias de ônibus – que são Auto Viação Bang, Algarve, Translitorânea, Rio Rotas, Andorinha e Via Rio – fecharam, provocando a demissão de 3,9 mil trabalhadores do setor.

    Segundo a nota, até mesmo o BRT, inaugurado nos Jogos Olímpicos, poderá ter sua continuidade ameaçada, pois opera com mais de R$ 7 milhões de prejuízo por mês.

    Por esse panorama, as entidades estimam que os consórcios não terão condições de suprir as empresas paralisadas e nem de readmitir os rodoviários que ficarem desempregados.

    Fonte: Diário do Transporte

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