Empresários de transporte mostram-se cautelosos com o futuro da economia

    Os empresários do transporte rodoviário de cargas estão pessimistas com o futuro econômico do país. É o que o revela o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Sérgio Malucelli, em editorial publicado na edição de dezembro/2014 da Revista FetransPar.

    A percepção do dirigente está baseada em levantamento realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) que apontou que 81,4% dos empresários do setor não acreditam no aumento da taxa de crescimento do PIB do Brasil para este ano.  Outros 72,1%, por sua vez, apostam no aumento da inflação e 67,1% revelam que o grau de confiança na gestão econômica do governo é baixo.

    Sérgio diz que as dificuldades são muitas e, por conta disso, o transportador está mais cauteloso na hora de investir, o que pode comprometer o crescimento do setor e do país. De acordo com o empresário, a medida recentemente publicada no Diário Oficial da União – que trata da desoneração da folha de pagamento de vários setores, entre eles o transporte rodoviário de cargas – é um fato positivo. A nova norma legal promete diminuir os custos com a contratação de funcionários e possibilitar a estabilização financeira das companhias, em um cenário onde o frete está extremamente defasado e causa prejuízo às empresas.

    Além disso, Malucelli conta que há muitas outras prioridades no setor “O transporte rodoviário de cargas ainda necessita, com urgência, de uma política de redução de carga tributária e melhorias na qualidade das rodovias”, explicou. Ele também destacou a importância de medidas efetivas para a questão do roubo de cargas “Também esperamos que o Congresso e o Governo Federal regulamentem a Lei Complementar 121/06 para facilitar o combate ao roubo de cargas no Brasil”, completou.

    Apesar do quadro sombrio, o presidente da Fetranspar afirma que o setor deve  buscar essas metas. “Mesmo podendo ser um ano difícil, será enfrentado pelo setor e teremos novas conquistas”, enfatiza. 

     

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