O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou na última terça-feira, 13, que a política de reajuste dos combustíveis adotada pela empresa, que prevê que as correções sejam feitas uma vez por mês, não consegue acompanhar a volatilidade do dólar e do preço do petróleo e, por isso, pode ser alterada.
Parente apontou que os reajustes mensais não são umaquestão “bem resolvida” dentro da estatal, mas que ainda não há definição sobre a mudança na frequência dos reajustes.
“A volatilidade do preço do petróleo e do câmbio varia todo dia. Estamos reajustando o preço dos combustíveis uma vez por mês. A diferença é que estamos pensando como podemos aproximarisso”, afirmou Parente ao ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.
A Petrobras já havia informado no início de junho, em nota, que estuda aumentar a frequência dos reajustes. A alteração traria uma resposta mais imediata da empresa em casos de aumento do dólar, que impacta diretamente no preço dos combustíveis.