Desafio nos Andes

    A Volvo do Brasil realizou uma demonstração prática das novas tecnologias veiculares disponíveis nos caminhões da marca, utilizadas em condições extremas a 3.200 metrosde altitude e em uma das rotas mais perigosas do planeta. O cenário foi a travessia da Cordilheira dos Andes, passando pelos conhecidos “Los Caracoles”, no Chile, um conjunto de 29 curvas fechadas em direção ao topo da montanha, cercada de perigos em função da altura elevada, a ausência de muros de contenção, a neve e as baixíssimas temperaturas no período de inverno e o risco permanente de avalanches, entre outros.
     
    Em parceria com a RCC International Group, uma empresa de transporte internacional de cargas secas e refrigeradas, com sede em Santiago, o “Los Andes Extreme Experience” como foi batizado o evento, mostrou que é possível extrair o máximo da tecnologia embarcada nos caminhões, baseadas na conectividade, sem abrir mão da segurança e da eficiência operacional, além da economia e o respeito ao meio ambiente. Para garantir essa performance, a frota de 100 caminhões Volvo da RRC – a maioria de modelos FH de 540cv, 500cv e 460cv, com idade média de 3 anos – está equipada com o sistema Dynafleet, uma ferramenta de gestão de frota que monitora o desempenho do veículo. Além do Driver Coaching, uma função que mostra ao motorista como dirigir de forma mais eficiente; o I-See, uma tecnologia Volvo que lê e memoriza a topografia da estrada por onde passa o caminhão e o VOAR on Call, um serviço que possibilita a assistência remota do veículo, através do acionamento de um botão localizado no painel.
     
    “No passado, para descer a Cordilheira dos Andes, a garantia de uma condução segura era segurar o volante com firmeza e controlar os freios e a transmissão. Hoje, o controle continua em nossas mãos, mas com muito mais segurança e eficiência, graças ao apoio das inúmeras tecnologias que a Volvo disponibiliza”, afirma Raúl Román Clavero, CEO da RCC. Por conta disso, segundo ele, a empresa não registra um único acidente há 10 anos; fato que colabora para tornar mais segura essa perigosa rota. 
     
    É verdade que existe, ainda, algumas resistências em relação ao uso mais intensivo de todas as tecnologias, postas à disposição do cliente, admite Bernardo Fedalto, diretor da área comercial da Volvo. “É um fenômeno cultural, que exige persistência até que se transformar em um hábito”. Ele cita o lançamento da transmissão automatizada I-Shift, ocorrida há 14 anos atrás. “No começo, foram poucos os que acreditaram na novidade. Mas, assim que os clientes começaram a perceber as vantagens o componente se tornou obrigatório, a ponto de hoje estar presente em cerca de 90% dos caminhões da linha F e 75% da linha VM”, atesta. 
     
    Para Wilson Lirman, presidente do Grupo Volvo na América Latina, nenhuma tecnologia veicular tem sentido, se não trouxer ganhos para os clientes, especialmente no aspecto da segurança. “Por isso, a experiência da RRC possibilita testar diariamente, em condições absolutamente extremas, tudo aquilo que os caminhões conectados da Volvo podem oferecer, em benefício dos motoristas e dos clientes da marca”, ressalta o presidente.
     
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