Agronegócio brasileiro se consolida como área livre de recessão

    Dentre os setores econômicos brasileiros, nenhum vai tão bem quanto o agronegócio. O campo tem batido recordes anuais de produção, além de sustentar o comércio exterior, gerar empregos e apresentar taxas sustentáveis de crescimento há três anos. Segundo dados do IBGE, enquanto o Produto Interno Bruto do Brasil encolheu 3,8% em 2015, o da agropecuária saltou 1,8%.

    Responsável por 5,2% do PIB, a agropecuária sozinha não será capaz de segurar o país. “A participação [da agropecuária no PIB] é muito pequena e não surtirá muito efeito no resultado final, mas os prospectos para o setor são positivos, a safra será recorde, o real vai continuar desvalorizado e a demanda por alimentos, embora os mercados como China e Estados Unidos estejam desacelerando, será mantida”, diz Vitor Andrioli, analista da consultoria FCStone.

    Confira os números do agronegócio no Brasil

    Mesmo crescendo num ano de pessimismo, o agronegócio não ficou imune ao enfraquecimento da economia. Tirando o desempenho negativo da agropecuária em 2012 (-3,1%), por seca; e 2009 (-3,7%), por crise econômica; 2015 só foi melhor que 1997 (+0,8%) e 2005 (+1,1%), em uma série histórica iniciada em 1996. “Isso leva a conclusão de que o agronegócio, apesar de apresentar desempenho positivo em 2015, não passou ileso das consequências da crise”, disse a economista Tânia Moreira Alberti, da Federação de Agricultura e Pecuária do Paraná (Faep), em relatório.

    Força econômica

    Mesmo com o enfraquecimento da economia nacional, o agronegócio segue aliviando o tombo brasileiro.

    Fonte: Gazeta do Povo

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